Maratona de Inovação da UFG busca soluções para problemas na saúde pública
A imersão será no Campus Samambaia, onde as equipes receberão mentorias e apoio de especialistas para planejar, desenvolver e validar ideias
Ednamar Santos
Começa nesta quinta-feira, 21 de novembro, o Hackathon Inovações para Saúde Pública da UFG, maratona de tecnologia que busca soluções para problemas que afetam o cotidiano de usuários e profissionais na rede pública. A abertura será as 18h30, no Centro de Eventos Ricardo Freua Bufaiçal, Campus Samambaia, com presenças de competidores, de profissionais de saúde, mentores, do reitor Edward Madureira Brasil e demais dirigentes, pesquisadores, professores e colaboradores da Universidade Federal de Goiás e de outras instituições de ensino e pesquisa.
Hackathon
Setenta e cinco alunos de graduação e pós-graduação, representando instituições de ensino superior de Goiás e de outros estados ficarão imersos, de quinta(21) até sábado(23), recebendo conteúdos e mentorias, colocando a mão na massa, e desenvolvendo projetos, desde a ideia até a execução. Confira a programação.
As equipes serão formadas por estudantes de medicina, odontologia, nutrição, farmácia, gestão em saúde pública, psicologia, veterinária, engenharia, arquitetura, jornalismo, relações públicas, direito, geografia, matemática, física, ciências contábeis, química industrial e logística, dentre outros cursos.
“Alternativas para facilitar a comunicação entre cidadãos e rede pública de saúde, para melhorar as condições de trabalho dos profissionais ou diminuir o tempo de pacientes em filas.Toda solução para tornar a saúde pública mais eficiente é bem vinda, e esta diversificação de áreas e cursos estimula a criatividade”, explica Emília Rosângela Pires, gerente do CEI- Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG.
Premiação
A dinâmica envolverá ideação, criação de modelos de negócios, programação, design e validação de mercado. Os critérios de avaliação serão originalidade, impacto social, viabilidade técnica e financeira. E a banca avaliadora será composta por especialistas designados pela UFG.
As equipes vencedoras receberão prêmios em dinheiro, sendo 10 mil reais para a primeira colocada, 6 mil reais para a segunda colocada e 4 mil reais para a terceira colocada. “Haverá também um grande aprendizado, graças à integração, ao networking, à experiência de liderança, ao trabalho em grupo e ao desafio de pensar os problemas da sociedade. Mesmo que o aluno não traga uma grande solução, pensar os problemas, já faz com que ele saia diferente do Hackathon, analisa a pró-reitora adjunta de Pesquisa e Inovação da UFG e diretora de Transferência e Inovação Tecnológica, Helena Carasek.
Os participantes terão direito a área de camping, barracas, alimentação, acesso a internet e energia elétrica para funcionamento de notebooks, tablets e celular, enfim, toda a estrutura para que possam desenvolver suas ideias e projetos."O Hackathon em Saúde foi uma iniciativa provocada pelo então deputado Daniel Vilela, por meio de recursos de emenda parlamentar. Faz parte de um conjunto de iniciativas que a Universidade tem tomado no sentido de que esses jovens coloquem sua criatividade, sua capacidade a serviço da solução de problemas da instituição e da sociedade. Nós acreditamos que este Hackathon vai ser muito exitoso e pode trazer soluções inovadoras para a saúde pública de Goiás”, prevê o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, Jesiel Carvalho.