SisPQUI UFG

PRPI e Funape desenvolvem sistema para controlar gestão de produtos químicos na UFG

Em 29/06/21 09:48. Atualizada em 29/06/21 11:09.

Lançamento do Sistema de Fluxo Interno de Produtos Químicos Controlados (SisPQUI) acontece no dia 30/6, às 17h

Pesquisadores vinculados à UFG, cujos experimentos demandam a utilização de produtos químicos controlados pela Polícia Federal (PF), agora passam a contar com o Sistema de Fluxo Interno de Produtos Químicos Controlados (SisPQUI).

Essa é uma ferramenta computacional criada por iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da UFG (PRPI), com apoio da Fundação de Apoio e Pesquisa (Funape), e parceria da Secretaria de Tecnologia e Informação da Universidade, por meio do Centro de Recursos Computacionais (Cercomp), e Pró-Reitoria de Administração e Finanças, por meio da Diretoria de Logística (DLOG - antigo DMP).  

O objetivo é auxiliar na gestão e controle da aquisição, estoque e movimentação de produtos químicos controlados pela Polícia Federal, no âmbito da UFG, conforme Portaria 240/2019 do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O lançamento da ferramenta acontecerá nesta quarta, dia 30/6, às 17h, pelo YouTube UFG Oficial.

Importância

O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, Jesiel Freitas Carvalho, destaca a importância da parceria com a Funape para viabilização do Sistema. Ele explica que, da mesma maneira que a Plataforma PITT (a ser lançada no mesmo evento – saiba mais), o SisPQUI é também um programa que poderá, a critério da Funape e das apoiadas, ser utilizado por outras instituições de ensino e pesquisa do Estado e de outras regiões do país.

“Para a Instituição, de uma maneira geral, o SisPQUI permitirá um controle muito mais efetivo e qualificado dos produtos químicos controlados pela Polícia Federal sob a responsabilidade da UFG. Este controle, até então, vinha sendo feito de maneira manual, gerando desgastes que agora serão evitados”, avalia Jesiel Carvalho.

A diretora de Pesquisa da PRPI, Rejane Faria Ribeiro-Rotta, enfatiza o fato de esse sistema ter criado um modelo de controle interno com processos e fluxos associados bem definidos dos produtos químicos controlados. “O SisPQUI ainda viabiliza a geração de relatórios mensais que propicia ao pesquisador e à Instituição a garantia e tranquilidade do cumprimento legal do que estabelece o MJSP, bem como para as prestações de contas junto às agências financiadoras de pesquisa.”

Outros benefícios

De acordo com Larissa Santos Pereira, servidora do Setor de Apoio a Projetos e Grupos de Pesquisa da PRPI, o SisPQUI permitirá à UFG o controle sistematizado da entrada, da distribuição e das saídas dos produtos químicos controlados. Essa sistematização vai possibilitar a geração de relatórios mensais que poderão ser diretamente enviados à Polícia Federal por meio do Sistema de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos (SIPROQUIM 2), conforme previsto na legislação, controle este realizado, atualmente, de maneira manual.

“Outro aspecto muito importante do SisPQUI é que ele permitirá também o controle dos produtos adquiridos por intermédio da Funape para as atividades de pesquisa da UFG, facilitando o trabalho de ambas as instituições”, explica Larissa. Ela informa que foi firmado um convênio entre as partes, de maneira que os produtos adquiridos pela Funape, sejam eles via projetos já administrados pela Fundação, sejam eles via projetos individuais de pesquisadores da UFG, possam ser doados para a UFG.

Toda essa tramitação também se dará via SisPQUI, atendendo ao que é exigido pela Polícia Federal. Segundo Larissa Santos, isso vai resolver um grande problema relacionado à aquisição de produtos químicos controlados com recursos de projetos individuais, vinculados ao CPF do pesquisador, facilitando a prestação de contas.

Para Edir de Jesus Borges, servidor da DLOG responsável pela prestação de contas dos produtos químicos controlados pela PF sob a responsabilidade da Universidade, o modelo sistematizado apresenta excelente nível de confiabilidade e segurança, pois possibilita a aderência dos processos manuais de gerenciamento e controle de produtos químicos controlados pelo Departamento da Polícia Federal da instituição para patamar de negócio inédito no âmbito do serviço público federal. Ele também destaca que os relatórios gerenciais do SisPQUI podem subsidiar os órgãos e unidades da UFG interessados com históricos de consumo seguros e simples.

Parceria

De acordo com o professor Orlando Afonso Valle do Amaral, diretor executivo da Funape, o SisPQUI e a Plataforma PITT foram as primeiras experiências da Fundação no financiamento de projetos que, além de atender a importantes demandas da UFG, possuem potencial de comercialização e retorno financeiro. A Funape investiu R$ 32 mil no desenvolvimento do SisPQUI, utilizados essencialmente no pagamento de bolsas.  

Orlando do Amaral também falou sobre planos de licenciamento dessa solução. “Esta é uma possibilidade que nos interessa e que foi aventada desde o início das negociações entre a Funape e a PRPI.” Ele ainda ressalta o fato de não existirem sistemas disponíveis que ofereçam as mesmas soluções e funcionalidades. “Como as demais instituições possuem gargalos semelhantes nestas áreas, eu estou certo de que, uma vez que os sistemas [SisPQUI e Plataforma PITT] sejam divulgados nos fóruns apropriados, eles atrairão o interesse e atenção de outras instituições.”

Como funciona

O SisPQUI automatiza as movimentações dos produtos químicos controlados pela Polícia Federal na UFG. Resumidamente, o fluxo do produto tem início com a sua entrada, a ser administrada pela DLOG. Lembrando que essa entrada pode ser de produtos adquiridos pela UFG ou recebidos em forma de doação pela Funape – nos casos de aquisições realizadas pela Fundação.

Após entrada no sistema, o produto será entregue à unidade destinatária. O gestor da unidade, ou alguém por ele indicado, deve assinar um termo de responsabilidade comprovando o recebimento deste. Em seguida, o gestor da unidade faz a distribuição ao responsável pelo produto que também assina, via sistema, um termo de responsabilidade.  Em seguida, o produto passa a compor o estoque da Unidade.

As saídas – utilização, perda, doação, evaporação, entre outros – deverão ser informadas mensalmente pelo responsável pelo produto, sob a tutela do gestor da unidade. Toda esta movimentação registrada comporá relatórios com os mais diversos filtros, entre estes, os mapas mensais com todas as exigências da Polícia Federal - eles poderão ser enviados diretamente ao SIPROQUIM 2, automatizando também o lançamento destas informações junto à PF.

 

Lançamento SisPQUI e PITT

 

Equipe que atuou diretamente na concepção do SisPQUI

PRPI:

Jesiel Freitas Carvalho – Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação

Rejane Faria Ribeiro Rotta – Diretora de Pesquisa

Luizmar Adriano Junior – Diretor do Parque Tecnológico Samambaia

Larissa Santos Pereira – Servidora do Setor de Apoio a Projetos e Grupos de Pesquisa

DLOG / PROAD:

Edir de Jesus Borges – Servidor da UFG responsável pela prestação de contas dos produtos químicos controlados pela Polícia Federal sob a responsabilidade da UFG

FUNAPE:

Claudio Rosa Papalardo – Coordenador do Setor de Compras e Importação e Responsável pela Prestação de Contas dos Produtos Químicos Controlados pela Polícia Federal sob a Responsabilidade da Funape

Fernando Rodrigues Dos Santos - Comprador do Setor de Compras e Importação e segundo responsável pela prestação de contas dos produtos químicos controlados pela Polícia Federal sob a responsabilidade da Funape

CERCOMP / SETI:

Igor Rodrigues Vieira – Gerente de Projeto

Bruno Nunes Machado - Analista de Sistemas

Ricardo Henricki Dias Borges - Supervisor Técnico de Desenvolvimento

 

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