Projeto PTS UFG aprovado na Finep

UFG capta R$ 17 milhões para Parque Tecnológico Samambaia

On 08/05/22 17:57 . Updated at 08/08/22 08:57 .

Montante corresponde a cerca de R$ 15 milhões recomendados pela Finep e R$ 2 milhões de parceria da Fapeg

A Universidade Federal de Goiás teve proposta aprovada na Chamada Pública MCTI/Finep/FNDCT/CT-Verde Amarelo – Parques Tecnológicos. O valor recomendado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ao projeto apresentado é de quase R$ 15 milhões. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) é parceira da universidade nessa proposta, com aporte previsto de R$ 2 milhões ao Parque Tecnológico Samambaia (PTS-UFG). O objetivo principal do projeto é ampliar o número de empresas de base tecnológica vinculadas e de centros de excelência no PTS.

Comemoração e projeções

“Esse edital e, principalmente, a aprovação do nosso projeto vêm em um momento muito importante, por essa razão estamos muito felizes e entusiasmados”, comemora a pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Helena Carasek, que enfatiza a importância de toda a equipe envolvida na elaboração da proposta.

A pró-reitora prevê a ampliação do protagonismo do PTS-UFG no desenvolvimento do país. “Este é o único parque tecnológico em operação no estado de Goiás e tem desenvolvido uma trajetória de crescimento capaz de torná-lo, em breve, uma referência de ambiente de inovação no Brasil.”

Apesar da sua curta existência – sua primeira estrutura foi inaugurada em 2013 –, o PTS acumula resultados expressivos relacionados à interação universidade-empresa, segundo Carasek, com importantes avanços na atração e implantação de empresas de base tecnológica, além das diversas iniciativas firmadas e executadas com entidades do ecossistema. “O nosso gargalo atual é a indisponibilidade de mais espaços edificados para abrigar novas empresas e facilities.”

Imagem aérea Parque Tecnológico Samambaia
Visão atual do Parque Tecnológico Samambaia que deve ganhar um Centro de Inovação e Empreendimentos Tecnológicos

 

Expansão e solução de gargalos

O diretor do Parque, Luizmar Adriano Júnior, explica que a maior parte do montante de recursos será direcionada à construção e implantação do Centro de Inovação e Empreendimentos Tecnológicos, com 1.700 m2 de área construída. O edifício vai abrigar novas empresas de base tecnológica e novas startups incubadas, além de ampliar a pré-incubação de novos projetos.

A nova estrutura também vai sediar o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA-UFG), unidade Embrapii que é referência nacional em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) nessa área. Luizmar acrescenta que esses recursos ainda vão permitir ampliar e qualificar a equipe técnica de apoio à gestão do Parque.

“Acreditamos que isso impulsionará de forma direta o crescimento e fortalecimento econômico da região norte de Goiânia e de todo o estado de Goiás, pois vamos atrair mais empresas e profissionais qualificados, contribuindo, assim, para a geração de empregos e renda”, afirma Helena Carasek. A pró-reitora afirma ter certeza de que esse projeto dá início a uma nova fase para o PTS-UFG e para inovação no Estado de Goiás. “Estamos ansiosos pela liberação dos recursos para colocarmos a ‘mão na massa’”, comenta, sorrindo.

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