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IPE Volante finaliza atividades com mais de 10 mil estudantes impactados

Em 16/01/25 13:22. Atualizada em 16/01/25 13:25.

Com mais de 8 mil quilômetros percorridos, 46 municípios foram visitados pelo projeto

O Laboratório de Ideias, Prototipagem e Empreendedorismo (IPElab), com sede no Parque Tecnológico Samambaia (PTS/UFG), finalizou o projeto IPEVolante, alcançando 46 municípios e mais de 10 mil estudantes da rede pública de ensino do estado de Goiás. A ação levou as tecnologias da cultura maker disponíveis para municípios do interior e promoveu o estímulo à cultura do empreendedorismo. O projeto foi uma iniciativa da Universidade Federal de Goiás (UFG) em conjunto com a Secretaria de Estado de Educação do Estado de Goiás (Seduc Goiás). Ao todo, foram percorridos 8.499 quilômetros — praticamente a distância do trajeto de Goiânia até Paris, na França. 

Escolas da rede pública estadual de todas as regiões do estado receberam a equipe, composta por Pedro Henrique Gonçalves, professor da Universidade e coordenador geral da estrutura, Geovane Umbelino Marques, técnico do laboratório, e Raquel Machtue, técnica do laboratório e responsável pela secretaria administrativa do espaço. Para a realização das visitas foi necessário organizar a logística de transporte, hospedagem e alimentação para a equipe, de equipamentos como óculos de realidade virtual, impressoras 3D, peças prontas de modelo e robôs.

 

“A gente leva a universidade para o interior do estado. Mostramos que a universidade é pública, acessível e tem políticas públicas de permanência”, declara o coordenador do laboratório. 

 

Com o número alcançado, o laboratório superou a meta inicial de 30 municípios. Os espaços eram escolhidos conforme o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), prezando assim pela possibilidade de conectar esses espaços com a tecnologia disponível ao laboratório. O IPElab começou a visitar presencialmente as escolas no segundo semestre de 2022 e finalizou suas atividades agora, em 2024, com o total de 29 meses entre funcionamento presencial da sede do laboratório e deslocamento nas rodovias goianas.

 

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“Ao longo do percurso foi interessante, porque fomos conhecendo pessoas e depois reencontrando elas em alguns locais. Teve escola que a gente visitou e depois a gente encontrou aluno aqui na própria UFG que falou ‘vocês passaram na minha escola’”, diz Pedro Henrique.

Em cada uma das escolas visitadas, peças produzidas no laboratório e voltadas ao ensino foram doadas às instituições, como célula tátil feita com impressão 3D ou quebra-cabeça do mapa do Brasil cortado a laser. O projeto IPEVolante a rede IPElab foram pensados para democratizar o alcance em ferramentas de criação e inovação, como impressoras 3D, programas digitais de design e o fortalecimento do processo criativo.

 

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“Muitos dos alunos já até vêm no Espaço das Profissões e falam ‘a gente vai seguir por esse caminho porque a gente sentiu que esse é o futuro’, então a gente fica feliz de ver que essas crianças, desde o nono do fundamental até o terceiro ano do ensino médio, têm esse entusiasmo”, declara Raquel.

À frente do laboratório, Pedro Henrique reforça que o IPElab segue aberto para a comunidade interna e externa da UFG, onde qualquer membro da sociedade pode solicitar orientação técnica, serviços ou participar da criação de uma peça.

Por Pedro Ortiz 
Fotos: IPElab
Parque Tecnológico Samambaia da UFG